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Sentidos e quereres...
Quero de ti a razão, volúpia para escrever.
Poemas, mantras, com magistral maestria.
Quero de ti o motivo de fazer rubra poesia.
De dedilhar comoventes os desejos a arder.
De ti quero frenéticos ruídos indecentes
Quando em brasa, uivos que acendam a lua.
Aspiro teus sons em sobejidão, eloqüentes.
Quero de ti versos plenos, amor feito na rua.
De ti anseio aromas de mel e de languidez.
Cheiro brotando no cio, odor de gozo, prazer.
Sorver sedenta teu sumo saboreando avidez.
Beber-te entorpecida e no depois desfalecer.
Quero de ti tudo agora, cada recanto teu apreciar.
Enxergar os teus delírios, rimando contigo assim.
Quero de ti: tez, harmonia, toque pleno, averiguar.
Sentir a pele, iguaria, urgência da cobiça sem fim.
Quero-te: nesta hora, hoje, amanhã, sem data marcada.
Quero-te inteiro e rijo, composto em letras inebriantes.
Quero de ti voracidade, amante intenso e mais nada.
De ti quero o todo, o ser, sermos unos, depois e antes.
Quero de ti, de ti quero, quero a ti... vem...
Um comentário:
Poeta! Quem resiste a este chamamento? Está competindo com Yemanjá...
Beijos.
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