Dia 18 de julho, foi dedicado ao trovador, e eu, dado tantos afazeres, deixei passar em branco. Mas venho aqui um dia depois me redimir e trazer minha singela homenagem a esse poeta maravilhoso, que produz trovas!
Já dizia o querido e inesquecível Jorge Amado: “Não pode haver criação literária mais popular e que mais fale diretamente ao coração do povo do que a trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e por isto mesmo a trova e o trovador são imortais”.
Pois é, a data surge em função do nascimento de Gilson de Castro (RJ), cujo pseudônimo literário é Luiz Otávio e por ele ter, junto a J.G. de Araújo Jorge, começado a estudar e divulgar a quadra mais popular brasileira junto a um seleto grupo de poetas.
Vamos a algumas citações interessantes:
I - O termo trova, do francês, "trouber" (achar) nos indica que os trovadores devem "achar" o motivo de sua poesia ou de suas canções. Segundo Aurélio Buarque de Holanda, trovador é "na Idade Média, poeta ambulante que cantava seus poemas ao som de instrumentos musicais; menestrel; poeta; vate".
II - Segundo o escritor Jorge Amado: "Não pode haver criação literária mais popular e que mais fale diretamente ao coração do povo do que a Trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e por isto mesmo a Trova e o Trovador são imortais".
Todo Trovador é poeta mas nem todo poeta é trovador. Nem todos os poetas sabem metrificar, fazer o verso medido.
Poeta para ser Poeta precisa saber metrificação, saber contar o verso. Se não souber o que é escansão, ou seja, medir o verso, não é Poeta.
Particularmente, me exercito no mundo encantado das trovas, e trago aqui, em homenagem a data três de minhas trovas, uma, com considerável número de leituras no recanto, outra nem tanto.
Viva a trova e o Trovador!
Trovas - Quem bom que as trovas existem I (18/10/08)
As trovas são com canção
Trazem alegria ao viver
Trovas são feitas de emoção
Enternecem o nosso ser!
Fazer trovas é revelar
O que vai ao sentimento
Sobre a vida poder falar
Alegria ou sofrimento.
Bom saber que trova existe
Para nossa história contar
Seja ela alegre ou triste
Ao sentir faz registrar!
Que bom que as trovas existem II (27/10/08)
Nas trovas muito se escreve
Sobre saudade e solidão
De amores longos ou breves
De loucuras e de paixão!
Vamos às trovas, porque não?
Da vida fazer poesia
Descrevendo nossa emoção
Desenho em letras, magia!
Trova_dor (24/10/10)
Cato letras pelo rumo
Nascem versos do pensar
Metrificando acho o prumo
Rimando sigo a trovar.
Trovo as cores, a alegria
Trovo o triste, a solidão
Trovo a esperança tardia
Trovo o sim e trovo não.
Com o hoje faço trova
E também com amanhã
Passado foi a melhor prova
Do tempo sou guardiã.
Trovo aqui, trovo acolá
Trovando sigo destino
Trovando onde quer que eu vá.
Fazer trova é meu tino.
Faço trova e vou cantando
Tentando esconder a dor
Ser trovador, até quando?
Até que feneça o amor.
Ainda que finde a paixão
Que acabem as esperanças
Acalmarei o coração
Fazendo trova na andança.
Porque trovador eu sou
Trovas é como respirar
Há verso por onde vou
Um vício, necessitar.
As trovas são com canção
Trazem alegria ao viver
Trovas são feitas de emoção
Enternecem o nosso ser!
Fazer trovas é revelar
O que vai ao sentimento
Sobre a vida poder falar
Alegria ou sofrimento.
Bom saber que trova existe
Para nossa história contar
Seja ela alegre ou triste
Ao sentir faz registrar!
Que bom que as trovas existem II (27/10/08)
Nas trovas muito se escreve
Sobre saudade e solidão
De amores longos ou breves
De loucuras e de paixão!
Vamos às trovas, porque não?
Da vida fazer poesia
Descrevendo nossa emoção
Desenho em letras, magia!
Trova_dor (24/10/10)
Cato letras pelo rumo
Nascem versos do pensar
Metrificando acho o prumo
Rimando sigo a trovar.
Trovo as cores, a alegria
Trovo o triste, a solidão
Trovo a esperança tardia
Trovo o sim e trovo não.
Com o hoje faço trova
E também com amanhã
Passado foi a melhor prova
Do tempo sou guardiã.
Trovo aqui, trovo acolá
Trovando sigo destino
Trovando onde quer que eu vá.
Fazer trova é meu tino.
Faço trova e vou cantando
Tentando esconder a dor
Ser trovador, até quando?
Até que feneça o amor.
Ainda que finde a paixão
Que acabem as esperanças
Acalmarei o coração
Fazendo trova na andança.
Porque trovador eu sou
Trovas é como respirar
Há verso por onde vou
Um vício, necessitar.
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