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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Poética das Estações ( Desafio Poético)



Poética das Estações ( EC)

Fazer Poesias... Rimar, conferir. Estações que rimam entre si, acaloram e florescem os frios interiores quer brandos ou amenos. Aqui um pouco de Estações em Poesias e Estilos...

I
Rimas Primaveris ( Soneto)

Trazes-me flores convocando a esperança
Um cesto repleto, derramando tuas cores,
Teu perfume é ânimo, minha alma encanta
Despertas meu querer com teus olores.

Premia-me com margaridas, gérberas, colibris
Presenteando borboletas, verdejante natureza
Enfeita-me os cabelos, rosto com tons juvenis
Enche-me o coração de leve, suave beleza.


Colho-te em abundância braçadas de poesia
Pintam-te em tantas telas, arte, obras-primas
É musicada, letrada em formas as mais diversas.

É assim que te apresentas no coração dos poetas
Dos amantes o brilho, dos que amam em demasia
Bela é a “PRIMAVERA”, permissão das minhas rimas!


II
NOITES IGUAIS ( Rondel)

Dias que com as noites se igualam
Ponto de Órbita no meu coração
Desejos acalorados avassalam
Equinócio- Noites plenas de emoção.

Solstício marcando a Estação
VERÃO, amantes sequiosos acasalam
Dias que com as noites se igualam
Ponto de Órbita do meu coração.

Sol no Equador, sonhos perpassam
Toque imaginário celestial visão
Nossos sentidos azáfamas exalam
Verão suores derramando, erupção
Dias que com as noites se igualam.


III
OUTONO ( Acróstico)

Onde os tons se harmonizam em matizes,
tUdo revela o transpor, mutações, ventanias.
É Tempo ameno, frugal, declínio e refrigério
Em tOdo lugar, temperanças, anseio abrigar
Ao reNovar, rever, rememorar, estação transitar
buscandO no sépia o vergel, a avidez, dos tempos aclarar.



IV

Inverno em Demasia ( Trovas)

I
Cai o tempo gela a esperança
Pouco resta nada a aquecer.
No peito dor que não cansa
Frio que cortando faz sofrer.

II
Frio da alma não se acalora
A solidão é cinza, vazia.
Gélida, tristeza aflora.
Vivenciar vazio dia após dia.

III

Tempo gris acolhimento
Aquecendo alma e coração
Agasalhar é o momento
Amor abrandando aflição.




Miscelânea de estações

Vêm-me meio a tantas flores
Pólen, fecundo fertilizar.
Plantas em mim teus olores
Tuas cores, teu poético vibrar.


Depois em mim cores aqueces
Põe sol, celeste, azul acalorado.
Teu tempo em mim recrudesce
Sou entrega sentido inflamado.

Ao me teres sou branda, acalmada.
Na core sépia, charme derramando.
Sou vento folhas secas espalhadas
Em frutos tenros doces, ofertando.


Depois em um súbito esfriar
Vás, então sou cinza, amargurada.
Teu tempo meu coração faz gelar
Cortando em dores alma apaixonada!


*****
Este texto faz parte do Exercício Criativo - As Quatro Estações
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/quatro_estacoes.htm

Um comentário:

Jorge Sader Filho disse...

A poetisa passeando pelas estações, mas realmente fica difícil quando o texto está junto ao belo rosto em sépia. A gente não sabe se olha a poeta, ou prossegue lendo o texto.

Dezembro vindo.....

Daisypath Anniversary tickers
Monarch Butterfly 2

Escrevo para.........

Quando escrevo exorcizo fantasmas, é meio abstração e também minha realidade se despindo.Sou eu me confessando a mi mesma.

Um Poetrix ...verdinho......


Escrevo para....

Escrevo para por no mundo pequenas ânsias, escrevo para aportar desejos aflitos, escrevo para me salvar, é como Jogar as âncoras, o barco ora vai ao sabor das ondas, ora é a deriva....
Escrevo para acariciar as suas almas,e ser tocada por seus olhos impressos de brilho!
escrevo para Gozar,Flutuar, ser e merecer, Escrevo para seus delírios, seu deliciar!
Escrevo para vocês,
Agradeço seus olhos em mim, na minha ruptura poética!
Escrevo!

Muito grata por me sorverem as letras!
A todos que aqui passarem seus olhos, mentes e corações!
Rose

Sobrepondo Sonhos.....